segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CONVOCAÇÃO

O Presidente do Conselho Municipal de Cultura, no uso de suas atribuições legais, convoca os senhores conselheiros para a reunião ORDINÁRIA a realizar-se no dia 7 de
outubro de 2009, Quarta-feira, às 18 h 30min na sala de Concertos da Casa de Cultura, localizada à Praça Getúlio Vargas,89,Centro, com a seguinte ordem do dia:
1. Apresentação dos Resultados - Pré e da Conferência
a) Avaliação do Processo (pontos fracos e fortes)
b) foruns setorias
c) documento final (Plano Municipal)
d) relatório final da Conferência, delegados eleitos e indicação
dos delegados P.P.
2. Proposições para Câmara
3. Assuntos Gerais
Nova Friburgo, 04 de outubro de 2009
Roosevelt Concy
Presidente do Conselho Municipal de Cultura

Um comentário:

  1. PROJETO DE LEI DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO (MUSEU) x OFICINA ESCOLA DE ARTES DE N.F

    Resumo do problema:
    Identificou-se uma estratégia montada por alguns servidores da Secretaria Municipal de Cultura, principalmente ligados ao Patrimônio Público e ao Centro de Artes, liderados por Lilian Barreto, David Massena e Francisco Figueiredo, que visa MINIMIZAR a relevância e importância da Oficina Escola de Artes de Nova Friburgo, DESPRIORIZANDO as necessidades daquele estabelecimento no contexto econômico daquela secretaria, MINANDO os esforços de pais, alunos, professores e funcionários para manter a escola funcionando nos mesmos padrões, VISANDO apoderar-se do prédio Solar do Barão de Nova Friburgo para outros fins que não os de Arte e Educação (possivelmente para a criação de um museu, ou incorporação do prédio às atividades do Centro de Artes).

    Fatos que apontam na direção de uma estratégia de despriorização da Oficina Escola de Artes:
    1) Dos 9 meses de funcionamento da Oficina Escola de Artes em 2009, os vales-transporte foram distribuídos apenas durante 2 meses e meio (metade de junho, agosto e 3 semanas de setembro). Agora mesmo as crianças estão sem vales-transporte já faz uma semana. A Secretaria de Cultura, cujo gestor esteve no prédio a última vez há uns seis meses, em abril de 2009, cria empecilhos de ordem burocrática para justificar estas demoras. Na ausência dos vales, as frequências diminuem e as desistências aumentam. Os alunos mais pobres, impiedosamente "peneirados", são os primeiros a abandonar a escola. O número total de alunos cai durante a carência do vale-transporte, do que se aproveita certos assessores da cultura para afirmar que a importância que se deu a Oficina Escola no passado foi montada num exagero, quase uma farsa, ou factóide, criado pela gestão anterior.
    2) Existe um grupo de assessores da Cultura e servidores do Patrimônio Histórico Municipal empenhado em dar ao prédio o status de patrimônio histórico. Afirmam até, sem provas concretas, que as condições do prédio ameaçam a vida dos alunos. Tudo isso baseado num único laudo assinado por uma única pessoa, construído aparentemente sem se utilizar de nenhum instrumento de medição de engenharia. Este parecer já está em mãos do Secretário Geral da PMNF, Sr. Bráulio Resende Filho. Fala-se abertamente, nos bastidores da Secretaria de Cultura, na transformação do espaço em um Museu Municipal. O prédio foi cedido para as atividades da Oficina Escola, regularizada por lei municipal, e a proposta de se encaminhar à Câmara Municipal um outro projeto de lei que o transformaria em patrimônio histórico - ou algo equivalente - seria um passo na direção de retirar a Oficina Escola de Artes de lá.
    Que isto esteja bem claro para todos nós!
    3) Na Pré-Conferência Municipal, alguns participantes da Setorial Artes Cênicas fizeram aprovar um tópico kafkaniano, humilhante: "Criar um grupo", já eleito por eles mesmos, "para investigar porque a Lei Municipal que criou a Oficina Escola não está sendo realizada". Segundo eles, ali não se ministra cursos de arte. Perguntei o que eles entendiam por arte, pois arte, no meu modesto entendimento de pós-graduado, arte é uma palavra muito, muito ampla. David Massena respondeu nestes termos em frente de todos: "Isso aqui é apenas uma proposta. Não precisa vir de metralhadora". Como se o fato de ser apenas uma proposta justificasse tremenda insensatez. Este tópico, assim como aquele outro, do patrimônio, aparentemente para defender o bem-comum, esconde a meu ver a sua real intenção, que é o esvaziamento da importância da Oficina Escola de Artes para o município. Neste caso, com a "desqualificação" do maravilhoso trabalho de formação de cidadania e identidade cultural através do estudo da arte que se realiza naquele estabelecimento já por 8 anos.
    Gui Mallon

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